quarta-feira, junho 13, 2007

Alô, mundo

Alô, mundo! Agora eu digo: é preciso se ver livre de tudo o que é velho. É preciso, às vezes, queimar o passado próximo. Além, é preciso vê-lo queimar. É preciso vê-lo perder a vida pobre que tinha.

A maioria "dançava"

Enquanto o som eletrônico era executado, a "pista" estava cheia. A maioria "dançava". Eu, com sede, estava perto do bar, parado, bebendo e observando. Daquela perspectiva, fiquei assustado. Aquelas pessoas... não era estático. Não sei se aquilo tinha cheiro de rebelião ou de resignação. Seria algo da liberdade? Não sei. Acho mesmo é que todos ali estavam conectados em cabos. Éramos robôs. Éramos eletrônicos, também. O pior, não tínhamos pena de nós mesmos.

"Só os mortos irão ver o fim da guerra". (Platão)
Ouvir Pink Floyd é como correr por margens de lindas praias vazias, pela noite, em sonhos longos. Sonhos que não querem deixar o corpo acordar.
Sou nada demais. E isso é um segredo.

segunda-feira, maio 29, 2006

Não sei nada sobre a paixão, acho.

De vez em quando eu me apaixono. Paixões bêbadas, tontas, desequilibradas, impossíveis, fáceis, sujas. Não sei nada sobre a paixão, acho. Apaixono-me errado. Meninas confusas de 15 anos. Mulheres maravilhosas de 30. Eu mereço. Eu não mereço. Há algum sortudo em matéria amorosa?

domingo, maio 28, 2006

Nasci na época errada. Nasci numa época errada. O futuro me pertenceria?

Tantas ciências, tantas relações, tantas tentativas de se livrar dos erros e de todo o tipo de pesar. Parece-me que quanto mais se busca a felicidade mais se a afasta. A maioria não vê as coisas boas e belas?

Leiam Epicuro!

Talvez, eu tenha achado parte do caminho para a felicidade. Nesse caminho não se paga pedágio. Melhor, está logo. Bem perto. Darei o aviso, não é nenhum "proletariados de todo o mundo, uni-vos", é mais lapidar, é mais eficaz e eficiente: "leiam Epicuro". A filosofia de Epicuro pode sanar o homem. Lá está o "ritmo" da vida feliz. Sem demagogia, digo, busquem Epicuro. Busquem a ataraxia. Assim, salvem o que restou!

E, se eu pudesse tentar salvar a espécie humana, diria, já no leito de morte, para as que podem ouvir: leiam epicuro. Abraços!

quinta-feira, abril 06, 2006

Ventura do porvir.

E quando eu terminar de ler o último livro, "venderei", talvez, versos e respostas em semáforos!

A intersecção.

Há uma intersecção entre as pessoas que eu admiro: todas elas tocam em livros.

domingo, março 12, 2006

O livro é o objeto do líder

Eu estou a saber. O livro é o grande leviatã. É esse quem vai levantar a tão "esperada" democracia. Ou, sem poder chorar, o 'IV Reich'. O livro é a circunstância. A leitura é o crime.

"Um dos principais deveres dos homem é cultivar a amizades dos livros". (Thomas Carlyle)

Controle de natalidade

Eu não quero ter filhos. Ter filhos é antiquado. Além disso, é um “investimento” muito caro. Além disso, não combina com o perfil de vida que eu quero levar nestes próximos quinze anos.Quanto meus pais gastaram e vem gastando comigo? Quantas vezes esse casal se privou de aumentar a sua qualidade de vida? Que prejuízo! Sem contar que eu tenho uma irmã. Está bem, eu aceito; ter filhos é lindo, sensibilizador, romântico, revolucionário... Mas a questão é: para que se ter mais de duas crianças? Quero dizer, isso para os que têm uma boa renda. Quem não tem como economizar não deve ter mais de uma gestação. Mas quem não tem alguns recursos estáveis e seguros não deverão ter filhos.O princípio prudente é claro: somente deveríamos ter filhos quando pudéssemos dar o “melhor” a eles. O melhor plano de saúde, a melhor educação (escolas, livros), a melhor alimentação, a melhor segurança, o melhor quarto; o melhor conforto e as melhores condições de desenvolvimento, enfim. As gestantes, na maioria das vezes, são umas irresponsáveis e inconseqüentes (filhas de outras gestantes irresponsáveis e inconseqüentes). Vamos tentar fazer um controle de natalidade, é muito melhor e gratificante para o mundo. O ecossistema agradece. E o Tales também.


"No início de 2003, a ONU reviu suas previsões populacionais para os próximos 50 anos. Segundo as novas projeções, 2050 a Terra terá 8,9 bilhões de habitantes. (...) o aumento médio anual da população assume dimensões diferentes quando se vai do mundo subdesenvolvido para o desenvolvido. Enquanto a população dos países ricos cresce pouco - 0,25% ao ano -, a das nações em desenvolvimento aumenta seis vezes mais rápido - 1,46% ao ano". (Almanaque Abril, 2004)